sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Indicação de Filme

 
Patch Adams - O Amor É Contagioso.
Gênero Comédia, EUA 1998.
Direção: Tom Shadyac, com Robin Williams no papel de Patch Adams.
 
No silêncio de um hospital, um palhaço com sapatos gigantescos e
um enorme nariz vermelho surge pela porta. Consciente de que Rir
é contagioso. O filme conta A história real de Patch, paciente e, mais tarde, médico
de uma instituição para doentes mentais, mostra o triunfo da busca insistente
por um ideal.

Mais sobre: Patch Adams - O Amor É Contagioso

Acróstico

                         P rofissão
                         E sperança 
                         D edicação
                         A mor
                         G ratidão
                         O uvir
                         G enerosidade
                          I dealização
                         A legria
                          *
                         H umanização
                         O lhar
                         S abedoria
                         P erseverança
                         I nteração
                         T ranquilidade
                         A mizade
                         L aços
                         A feto
                         R espeito

"O amor traz em sí a responsabilidade da humanidade, o respeito ao próximo"


Escuta pedagógica

"Fico sentado, pensando. Eu e milhares de crianças em milhares de quartos, pensando, ao anoitecer, nos milagres e nas tristezas da vida. Naquilo que acontece dentro e em volta de nós. Os adultos desconhecem estes nossos pensamentos.[...]  Acontece que a criança, depois de um pouco de bagunça, correria e descoberta de coisas novas,sente desejo de conversar em silêncio consigo mesma. Mas só uma, uma em cada mil, encontrará apoio num adulto. Ou num amigo."
(Fonte: Janusz Korczak. Quando eu voltar a ser criança. São Paulo,Summus, 1981)

Como ouvinte o professor trabalha com a emoção e a linguagem,buscando resgatar, através da escuta pedagógica e dialógica, a auto estima da criança hospitalizada, muitas vezes suprimida pela enfermidade e pelo sentimento de impotência que pode estar sendo alimentado pela família e pela equipe  de saúde. As crianças tem necessidade de falar sobre suas doenças e precisam de alguém que as escute.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Dicas de leitura

Neste livro, Em defesa do faz de conta, a terapeuta Susan Linn relata casos de crianças que lidaram com seus problemas por meio do faz de conta e defende a importância e o significado de atividades lúdicas nessa fase do desenvolvimento. Além de ser uma atividade prazeirosa, brincadeiras criativas também têm importantes efeitos para a saúde e o desenvolvimento das crianças, que constroem, a partir delas, significados para as próprias experiências. Em defesa do faz de conta explica por que a imaginação tem cada vez menos espaço no mundo da tecnologia e oferece valiosas dicas sobre como promover a criatividade em meio ao turbilhão de informações da sociedade moderna. Livro: Em defesa do faz de conta-Preserve a brincadeira em um mundo dominado pela tecnologia-Susan Linn-Ed. Best Seller RJ

Arteterapia e a utilização de recursos expressivos no hospital

 Segundo Silvia Cristina Varela Queiroz Pizzo e Ana Maria Mezzarana Kiyan é uma forma destas crianças e adolescente viverem este momento de internação de maneira menos traumatizante, sendo possível a promoção de prazer e alegria, ainda que em circunstâncias adversas. Esses momentos também são parte de sua história de vida e são possibilidades de interação e expressão de sua subjetividade. Em  uma Brinquedoteca Hospitalar, em ambiente de internação pediátrica e até mesmo Centro de Terapia Intensiva, ou quaisquer outros espaços lúdicos destinados ao Brincar - como ambulatórios, domicílios, casas de apoio - podem-se utilizar com os pacientes diversos recursos expressivos e aplicá-los em atividades lúdicas pré-elaboradas ou espontâneas.Tornar este processo terapêutico por meio das atividades propostas só é possível quando múltiplos fatores se somam à intenção global. Desta forma, a empatia  ( habilidade terapêutica de colocar-se no lugar do outro ), solidariedade, respeito e inclusão, são atitudes fundamentais por parte do Arteterapeuta. Apenas assim é possível propiciar a libertação da expressividade desse paciente.      Fonte: Brinquedoteca Hospitalar-Isto é Humanização- Drauzio Viegas (organizador)-p.157

Uma missão do bem


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A transformação social na busca da humanização

Assim a educação-além de transmitir e construir  o saber sistematizado-assume um sentido terapêutico ao despertar no educando uma nova consciência que transceda do eu individual para o eu transpessoal. (CARDOSO,1995,p.53).  

Fonte: Pedagogia Hospitalar-Humanização integrando educação e saúde.Elizete Lúcia Moreira Matos e Margarida Maria Teixeira de Freitas Mugiatti.

Dicas de leitura

Pedagogia Hospitalar-A humanização integrando educação e saúde.-
Elizete Lúcia Moreira Matos e Margarida  Maria Teixeira de Freitas  Mugiatti.
Editora Vozes.

Este livro poderá ajudá-lo em abrir novos horizontes, sob o enfoque da Pedagagogia Hospitalar, significa navegar em águas turbulentas, em que o timoneiro, atento, vive a mutabilidade do fazer e agir continuamente, tendo em vista as multiplas  possibilidades que emergem e o desafiam em todo momento.


domingo, 30 de janeiro de 2011

Qualidade de Vida

Como aplicá-la aos seus dias dentro do ambiente hospitalar de forma a viver sua saúde física e mental em equilíbrio, de estar de bem consigo, com as pessoas, em harmonia com a vida. O Pedagogo Hospitalar deve ter como objetivo conscientizar, discutir e ampliar as idéias dos profissionais da  educação e da  saúde,  quanto  a  proporcionar  uma  melhor qualidade de vida, para todas as pessoas que requerem um cuidado e um olhar especial para um atendimento individualizado, seja no atendimento domiciliário ou hospitalar. O trabalho na classe hospitalar deverá ser o de ter os olhos voltados para o ser global, enfatizando uma visão humanística no atendimento à criança hospitalizada.
O pedagogo hospitalar deve propor estratégias que ajudem o desenvolvimento desta modalidade educacional e que sensibilize os agentes da educação e da saúde sobre a importância do atendimento educacional à criança hospitalizada, sendo  necessário construir um espaço para profissionais dedicados à atenção às crianças e jovens que devem permanecer hospitalizados, com o objetivo de sensibilizar, trocar  experiências  e  refletir  sobre  pedagogia hospitalar, oferecendo  ferramentas para o desenvolvimento desta modalidade educacional e explorando sua relação com o sistema educacional formal. 
A  Classe hospitalar nos hospitais pretende integrar a criança doente no seu novo modo de vida,  dentro de um ambiente acolhedor e humanizado, mantendo contato com seu mundo exterior, privilegiando suas relações sociais e familiares, sendo necessária para o hospital, para as crianças, para a família, para a equipe de profissionais ligados a educação e a saúde e  deve  ser  vista  com  seriedade, responsabilidade e principalmente promover uma melhor Qualidade de Vida, que se dirige às crianças, mas deve se estender às famílias, sobretudo àquelas que não acham pertinente falar sobre doenças com seus filhos, buscando recuperar a socialização da criança por um processo de inclusão, dando continuidade a sua aprendizagem que  será o resultado do processo educativo e re-educativo. Embora a escola seja um fator externo à patologia, a criança irá manter um vínculo com seu mundo exterior através das atividades da classe hospitalar.  Se a escola deve ser promotora da saúde, o hospital pode ser mantenedor da escolarização. 

Fonte: pesquisa google,Pedagogia Hospitalar-Edneia Bueno de Lima. 

sábado, 29 de janeiro de 2011

Resolução: Classe Hospitalar

RESOLUÇÃO SE Nº. 95, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2000
Ementa: Dispõe sobre o atendimento de alunos com necessidades educacionais
especiais nas escolas da rede estadual de ensino e dá providências correlatas

Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados
Visando nortear a conduta dos profissionais de saúde no ambiente hospitalar a Sociedade Brasileira de Pediatria elaborou e apresentou o texto abaixo, na vigésima sétima Assembléia Ordinária do Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA - com sede no Ministério da Justiça em Brasília, aprovado por unanimidade e transformado em resolução de número 41 em 17 de outubro de 1995.

1. Direito a proteção à vida e à saúde, com absoluta prioridade e sem qualquer forma de discriminação.

2. Direito a ser hospitalizado quando for necessário ao seu tratamento, sem distinção de classe social, condição econômica, raça ou crença religiosa.

3. Direito a não ser ou permanecer hospitalizado desnecessariamente por qualquer razão alheia ao melhor tratamento de sua enfermidade.

4. Direito a ser acompanhado por sua mãe, pai ou responsável, durante todo o período de sua hospitalização, bem como receber visitas.


O atendimento a essas crianças é um direito de todos os educandos, garantidos por Lei, pelo tempo que estiverem afastados ou impedidos de freqüentar uma escola, seja por dificuldades físicas ou mentais.

Classe Hospitalar

Na legislação vigente Lei 10.685 de 31\11\2000, que amparam e legitimam o direito à educação, os hospitais devem dispor às crianças e adolescentes um atendimento educacional de qualidade de condições de desenvolvimento intelectual e pedagogico.
No Brasil, a legislação reconheceu através do estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, através da Resolução nº. 41 de outubro e 1995, no item 9, o “Direito de desfrutar de alguma forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência hospitalar”.
Classes Hospitalares e o direito à educação
A concepção de classes escolares em hospitais é conseqüência da importância formal de que crianças hospitalizadas, independentemente do período de permanência no estabelecimento, têm necessidades educativas e direitos de cidadania, onde se abrange a escolarização. A Educação é direito de todos e dever do Estado e da família. O direito a educação se expressa como direito à aprendizagem e a escolarização.


Fonte- ORTIZ, Leodi Conceição Meireles e Freitas, Soraia Napoleão – “Classe Hospitalar:
  Caminhos Pedagógicos entre Saúde e Educação”. RS, Santa Maria: Ed. UFSM,

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011


FAZENDO ARTE

Aprendizagem em arte é a abertura de novas compreensões, de sentimentos, de modos de pensar, agir, fazer e existir inéditos requer o desafio do novo. Dar o estímulo certo as: instigações da natureza, o primeiro namoro, a música, uma palavra, qualquer coisa ou várias coisas nos tocam e assim nos tornamos de novo aprendizes. Observando um pedaço de madeira, pode repercutir em quebra de olhares habituais, mudanças no sentir, no agir, no sonhar.

As rupturas abrem espaço para a inventividade plena do aprender, os rumos do pensar-agir se constituem e insistentemente se reinventam.

“Abracadabra”, quando desenhamos, uma transformação acontece: o que vemos ou imaginamos transforma-se em linhas, formas, algo novo é criado. É “Pura Magia”! Quando se faz o que gosta, esquece-se do tempo e tudo ao redor, é Como Brincar, acontece naturalmente, sem esforço, quando se dedica a algo que dá prazer.

Arte e Humanização

Mesmo  nos momentos mais difíceis da enternação a criança ,que sofre as dores da doença e do tratamento, não deixa de ser criança, e com a transformação do ambiente hospitalar em um lugar alegre e lúdico com desenhos nas paredes pode ajudar a criança paciente a amenizar a dor durante a hospitalização.Esses projetos de humanização através da Arte nas paredes dos hospitais e instituições infantis visa resgatar a capacidade de sonhar da criança levando-a ao esquecimento da dor durante as atividades lúdicas pedagógicas, com objetivo de levar alegria e harmonizar o ambiente hospitalar.A pintura nas paredes tornar-se um aliado ao tratamento médico. O ambiente hospitalar aos olhos infantis ainda é carente de estímulos perceptivos, mas os projetos de humanização através da arte vem sendo desenvolvidos positivamente na assistência à criança hospitalizada. 

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O lúdico na pedagogia hospitalar

O ambiente hospitalar já é um local rejeitado pela criança naturalmente, pelo fato de ser frio e muito formal, a criança se sente desprotegida, sozinha, desamparada, é justamente esta imagem que deve ser mudada com a presença do pedagogo, inserindo o lúdico juntamente com as atividades teóricas que seriam aplicadas na sala de aula, lembrando bem, estas atividades devem ser realizadas no hospital com a participação da escola, particularmente do professor, manterá contato direto com o pedagogo que acompanha o aluno-hospitalizado  Fonte: Almeida, Paulo Nunes de-Educação Lúdica. Técnicas e jogos pedagógicos.São Paulo-S.P.-1987. Ed. Loyola.

Profissão Palhaço

Profissão = Humanista = Palhaço = Doutores da Alegria = Transformar dor em alegria, buscar a qualidade do riso como antídoto para amenizar a dor, não é afastar problemas mas integrar a alegria. É ver a criança, como convidado mais importante da sua vida, ser palhaço é difícil, é ser 100% todos os dias de trabalho, para a criança tudo é novo, para a criança tudo é novo, para o palhaço tem que ser tudo novo de novo, uma palavra é um olhar , um palhaço ruim faz mal para a saúde, pois encontros são trocas de sentimentos, boas misturas,os efeitos benéficos do riso são citados na melhora da circulação sanguínea, o relaxamento, eliminação de toxinas e produção de endorfinas, contribuindo também para a confiança em um futuro melhor.    Fonte:www.mundoclown.com.br./doutoresdagraçaacriançafala 04/06/10

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O perfil do pedagogo hospitalar

Atuar como educador,  pois educar é trabalho, se é trabalho é profissão, e o pedagogo hospitalar como professor no ambiente hospitalar deve desenvolver e aplicar conceitos educacionais, proporcionando à criança internada a continuação de seus estudos estimulando-a na aquisição de novas competências e habilidades contribuindo para a sua reintegração à escola  após a alta.
O  pedagogo hospitalar deve ser um mediador, dentro do  ambiente hospitalar, dos laços sociais da aprendizagem, pois a internação hospitalar impõe limites à socialização e às interações afastando-o da escola, dos amigos e da casa, então o  profissional  deve ter um “olhar diferenciado” direcionado a criança internada, deve operar com os processos afetivos de construção da aprendizagem cognitiva e permitir aquisições escolares, e de ligações da vida cotidiana da criança em casa e na escola, atuando como educador contribuindo na construção do aprendizado  e  proporcionar a continuidade dos laços sociais e principalmente contribuir para a reintegração social da criança internada.
- Coleção: Primeiros Passos- GHIRALDELLI Jr, Paulo – “O que é pedagogia”,
   6ª edição, São Paulo: Editora Brasiliense, 1991.
- ORTIZ, Leodi Conceição Meireles e Freitas, Soraia Napoleão – “Classe Hospitalar:
  Caminhos Pedagógicos entre Saúde e Educação”. RS, Santa Maria: Ed. UFSM,
  2005. (citações do livro)

Risos no Ambiente Hospitalar

A psicóloga Morgana Marsetti em 1993 passou a acompanhar os artistas do riso em  encontros nomeados higiene emocional, cujo objetivo é auxiliar os artistas nas dificuldades emocionais do trabalho nos hospitais.Com formação em psicologia hospitalar, Morgana trabalhou 10 anos em hospitais como o Instituto do Coração do Hospital das Clínicas atendendo pacientes hospitalizados, familiares, interagindo com médicos e enfermeiras. Observando a riqueza da relação estabelecida entre artistas e crianças, a psicóloga passou a estudar os resultados dessa interação na recuparação dos pacientes.
Parte desses resultados se encontram no livro Soluções de Palhaços - Tranformações na Realidade Hospitalar ( Editora Palas Athena). O trabalho reúne entrevistas com 67 pais \ mães , 75 médicos \ enfermeiras e análise de 90 desenhos e estórias de crianças antes e após a atuação dos Doutores da Alegria. Os resultados apontam para mudança do comportamento passivo para ativo, melhor aceitação de procedimentos e exames, maior colaboração com a equipe, imagem mais positiva da hospitalização, recuperação pós operatória mais acelerada, diminuição de stress para a equipe e pais, melhor relacionamento entre proficionais, pais e crianças.
Soluções de Palhaços trata da essência do que ocorre quando os Doutores da Alegria transitam por um hospital e encontram os personagens que fazem parte dessa realidade. Utilizando histórias baseadas no cotidiano hospitalar, ilustrações e linguagem científica, o livro se propõe a juntar elementos da arte e da ciência como recursos para ampliar a percepção sobre o tema. Essa proposta está alinhada com uma característica marcante do nosso trabalho: colocar a arte a serviço da medicina.

Trecho: "Um palhaço e uma criança se encontram .O cenário que os envolve é pintado de branco e azul. Nele há aparelhos computadorizados e luzes que piscam, ligadas a um incontável número de fios que dão ritmo ao andar das pessoas que ali trabalham. O espaço da cama da criança delimita esse encontro. Envolta pelos lençóis arrumados dentro das grades que a protegem, a criança tem um desafio: viver. Ele está sendo cumprido no ritmo dos aparelhos, na velocidade dos homens e dentro do mistério da vida que habita seu pequeno corpo. O palhaço acredita na força dessa união. Acredita que brincar é a melhor forma de encontro e que este não tem tempo definido para acontecer: depende da intensidade dos olhares e da permissão para o jogo. E aqui o jogo já começou e nele é difícil dizer quem brinca com quem. É tão intenso que brincar, nesse cenário, é sinônimo de viver".

Ficha Técnica

Autoria: Morgana Masetti
Editora: Palas Athena - São Paulo
Coordenação Editorial: Emilio Moufarrige
Projeto Gráfico: Ademar Assaoka
Ilustrações: Paulo Von Poser
Fotos: Juan Esteves

Fonte: Google-Morgana Marsetti

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Função do pedagogo hospitalar

A função do pedagogo hospitalar é procurar e trilhar caminhos pedagógicos entre a educação e a saúde, contribuindo para uma educação de qualidade de crianças e jovens que se encontram em tratamento de uma enfermidade.
        Segundo Leodi Ortiz e Soraia Freitas,  ¨a  formação do professor para a prática de  instâncias pedagógicas hospitalares é uma tarefa a ser esboçada no dia-a-dia, vendo como modelo a sua identidade com a aprendizagem, dentro de uma instituição identificada com a saúde... o educador reafirma o seu que fazer apostando no atendimento das necessidades intelectuais, sócio interativas, afetivas e escolares da criança hospitalizada, não esquecendo, contudo, que a vertente lúdica pode se apresentar como uma ferramenta metodológica para a obtenção de tal princípio.”  Então ‘o que fazer’, para o docente é estar atento para a singularidade da criança hospitalizada, visando para um processo de ensino envolvido em afetividade e alegria de viver, fazendo do hospital um espaço de teoria e prática em movimento contínuo de construção, desconstrução e reconstrução do saber.    
Fonte- ORTIZ, Leodi Conceição Meireles e Freitas, Soraia Napoleão – “Classe Hospitalar:
  Caminhos Pedagógicos entre Saúde e Educação”. RS, Santa Maria: Ed. UFSM,

domingo, 16 de janeiro de 2011

O que é a Classe Hospitalar?

A classe hospitalar é um espaço diferenciado de promoção educacional, pois não é algo simples, porque se mantém uma relação entre o estar doente e a não possibilidade de continuidade dos estudos. 

Com o professor no exercício da educação  na sala de aula do hospital, o aluno-paciente deve encontrar possibilidades de aprendizado e não apenas pincelar, mas colorir o ambiente hospitalar.

A educação é, antes de tudo, uma prática geradora de uma teoria pedagógica. O aprendiz não aprende  apenas o conteúdo, mas transforma-se por meio da complexidade das forças que o constituem. Torna-se outro o nosso lugar como educadores da classe hospitalar participando de uma aprendizagem singular que distantes de modelos, previsões e planejamentos rígidos possam nos alia as forças que abrem caminhos para infinitas formas de conhecer/existir, nos contagia com a potência de criação gerando o educador- aprendiz e o aprendiz-educador.
Fonte- ORTIZ, Leodi Conceição Meireles e Freitas, Soraia Napoleão – “Classe Hospitalar:
  Caminhos Pedagógicos entre Saúde e Educação”. RS, Santa Maria: Ed. UFSM,